O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade.
Karl Mannheim




30 abril 2010

Para a minha mãe, a melhor mãe do mundo!

Ela lava, passa, cozinha, limpa, compra, arruma, organiza e não se esquece dos detalhes que nós tanto amamos. Que bom que ela existe… Está chegando o dia das mães. Não é preciso discutir méritos ou qualidades, mãe é mãe! Seja ela quem for, como for e onde estiver é e sempre será alguém que tem um grande poder de influência sobre nossas vidas, o que pode ser bom e ruim em alguns momentos, mas nestes próximos dias vamos pensar nos bons! Essa pessoa tão especial merece, com certeza, a nossa atenção redobrada no “Dia das Mães” que esta chegando, no próximo domingo, dia 02 de Maio.

Consigo perceber em minha experiência pedagógica que estar perto ou longe da mãe significa muitas coisas para a formação de uma criança. Existe uma fase da vida onde ainda pequena a criança entende que a mãe ainda é parte de si, ou que ela ainda é parte da mãe. Como é difícil para uma criança de 2 ou 3 anos entender essa separação. Segundo Freud a criança passa por um processo de quebra de vínculos quando começa a desligar-se da mãe, que afinal de contas era pressuposto de vida, dentro de seu útero e também nos primeiros anos de vida fora dele. É um processo dolorido e fundamental na vida de uma criança o processo de separação entre ela e a mãe, pois começa a partir daí a se enxergar como ser e criar sua própria personalidade, segurança e actuação como cidadão.

Sou muito grata pela vida da minha mãe e me lembro muito bem das coisas que ela me ensinou! Que bom que ela existe! Que bom que me trouxe para a existência!

25 de Abril

25 de Abril de 1974



• Naturalmente que já ouviste falar no 25 de Abril de 1974, mas provavelmente não conheces as coisas como os teus pais ou os teus avós que viveram nesta época.

Sabias que o golpe de estado do 25 de Abril de 1974 ficou conhecido para sempre como a "Revolução dos Cravos"?

• Diz-se que foi uma revolução porque a política do nosso País se alterou completamente.



Mas como não houve a violência habitual das revoluções (manchada de sangue inocente), o povo ofereceu flores (cravos) aos militares que os puseram nos canos das armas.

• Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a mudança!

• O povo português fez este golpe de estado porque não estava contente com o governo de Marcelo Caetano, que seguiu a política de Salazar (o Estado Novo), que era uma ditadura. Esta forma de governo sem liberdade durou cerca de 48 anos!

• Enquanto os outros países da Europa avançavam e progrediam em democracia, o regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias.

António de Oliveira Salazar



• Sabias que em Portugal a escola só era obrigatória até à 4ª classe? Era complicado continuar a estudar depois disso. E sabias que os professores podiam dar castigos mais severos aos seus alunos?



Todos os homens eram obrigados a ir à tropa (na altura estava a acontecer a Guerra Colonial) e a censura, conhecida como "lápis azul", é que escolhia o que as pessoas liam, viam e ouviam nos jornais, na rádio e na televisão.



• Antes do 25 de Abril, todos se mostravam descontentes, mas não podiam dizê-lo abertamente e as manifestações dos estudantes deram muitas preocupações ao governo.

• Os estudantes queriam que todos pudessem aceder igualmente ao ensino, liberdade de expressão e o fim da Guerra Colonial, que consideravam inútil.





• Sabias que os países estrangeiros, que no início apoiavam Salazar e a sua política, começaram a fazer pressão contra Portugal. Por isso o governante dizia que o nosso País estava "orgulhosamente só".



Quando Salazar morreu foi substituído por Marcelo Caetano, que não mudou nada na política.



Marcelo Caetano

• A solução acabou por vir do lado de quem fazia a guerra: os militares. Cansados desse conflito e da falta de liberdade criaram o Movimento das Forças Armadas (MFA), conhecido como o "Movimento dos Capitães".

• Depois de um golpe falhado a 16 de Março de 1974, o MFA decidiu avançar.

O major Otelo Saraiva de Carvalho fez o plano militar e, na madrugada de 25 de Abril, a operação "Fim-regime" tomou conta dos pontos mais importantes da cidade de Lisboa, em especial do aeroporto, da rádio e da tv.





• As forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel do Carmo, onde se refugiara Marcelo Caetano. Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem recebido pela população portuguesa, que veio para as ruas sem medo.





• Sabias que para os militares saberem quando avançar foram lançadas duas "senhas" na rádio? A primeira foi a música "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, a segunda foi "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso, que ficou ligada para sempre ao 25 de Abril.

• Depois de afastados todos os responsáveis pela ditadura em Portugal, o MFA libertou os presos políticos e acabou com a censura sobre a Imprensa. E assim começou um novo período da nossa História, onde temos liberdade, as crianças todas podem ir à escola e o País juntou-se ao resto da Europa. Mas ainda há muito, muito caminho a percorrer...

Vamos conhecer um pouco do nosso sistema solar...

Um trabalhinho realizado sobre o livro "O Espantalho Enamorado"

Conhecendo os órgãos dos sentidos

Trabalhar com o magalhães

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